João Pessoa - Paraíba - Brasil

Natureza e Ecoturismo

Renasça junto da natureza
A Paraíba possui entre seus atrativos uma vasta diversidade de áreas naturais, em sua maioria, em bom estado de preservação. Os variados ecossistemas existentes em todo o Estado possibilitam ao turista a interação com diferentes paisagens e espaços, entre eles:

Pedra da Boca
O Parque Ecológico da Pedra da Boca/PB, é um parque estadual, fica situado no estado brasileiro da Paraíba, no município de Araruna, a cerca de 140 km de João Pessoa, capital daquele estado; e fica a 120 km de Natal, capital do estado de Rio Grande do Norte, fazendo divisa com este. O parque tem forte vocação para o turismo esportivo, de aventura e ecológico.
Pedra da Boca

Com uma área de 150 ha o parque é refúgio para dezenas de espécies de animais e aves que aqui vivem protegidos dos caçadores.

As suas formações geológicas, com canyons e paredões que chegam a 320m de altura, são propícios para a prática de escalada e rapel, sendo visitado por dezenas de praticantes aos fins-de-semana e feriados.  Outra das práticas, também muito apreciadas pelos visitantes, são as trilhas, que vão de 1 hora de duração até 7 horas. É fortemente recomendável fazer todas as atividades na companhia de um guia, dos vários que existem no local.


Cachoeira do Roncador
A Cachoeira do Roncador é a maior queda de água do Estado da Paraíba. Fica encravada entre os municípios de Pirpirituba, Bananeiras e Borborema, no Sitio Angelim.

É um lençol de água, do rio Bananeiras, cuja nascente fica na mata da universidade da cidade que tem o mesmo nome do rio. São mais de uma dezena de pequenas quedas de água, em que a altura máxima da cachoeira são 45 m. É o barulho da água e do vento, que ao passar pelas pedras, faz um som parecido a um ronco, que está na origem do nome Roncador.

Nas inúmeras piscinas naturais que se formam entre as pedras pode-se tomar banho e relaxar. O local é adequado para caminhadas ecológicas e escaladas. A flora nativa em redor da cachoeira mostra uma natureza exuberante e preservada. Angelins, sucupiras, pau d’arcos, sapucaias e pirauás são a vegetação predominante, e em cujos ramos se pode observar famílias de saguis e várias espécies de pássaros.

É um lugar muito procurado pelos amantes da natureza de toda Paraíba e estados vizinhos.

Há um restaurante de comida regional bem próximo ao local, exatamente onde fica o estacionamento que dá acesso a Cachoeira.


Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha
O Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha é um parque estadual localizado no município de Cabedelo, no estado da Paraíba, que abriga significativa biodiversidade marinha associada a recifes de corais.

Formada por recifes de corais, constituindo-se nos únicos ecossistemas recifais do Atlântico sul, o Parque Marinho de Areia Vermelha é um local que abriga uma grande biodiversidade marinha. É o habitat de importantes espécies de corais, esponjas-do-mar, moluscos, crustáceos, peixes, entre outros grupos da fauna recifal.

A ilha de Areia Vermelha é um banco de areia de cerca de 2 km de comprimento por 1 km de largura, que parece sempre que a maré baixa, em frente à praia de Camboinha. Os corais formam piscinas naturais, onde se pode tomar banho na água transparente de tom verde-claro. É necessário ter cuidado e prudência para não pisar e depredar os corais. O acesso é feito por barco.


Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo
A Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo, ou Mata do Amém, como antes era conhecida, é uma reserva de Mata Atlântica de restinga e Mangue que se localiza na área urbana da cidade de Cabedelo, Paraíba, dentro da Região Metropolitana de João Pessoa, entre os bairros de Renascer e Bessa.

Criada em 2004, é a primeira floresta nacional localizada em área urbana no Brasil. Tem pouco mais de 103 hectares e árvores que ultrapassam os 20 metros de altura. O antigo nome de "Mata Atlântica" foi alterado devido à mudança que recebeu, passando de reserva para floresta nacional. A área fica entre a mata atlântica e o mangue, sendo uma faixa de transição entre os dois ecossistemas.

Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape
Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape (APA de Mamanguape) é uma Unidade de Conservação federal brasileira localizada na Barra do Mamanguape, estado da Paraíba.Na reserva de 14.640 hectares ainda existem povoados indígenas da tribo Potiguara e remanescentes da Mata Atlântica, além de outros biomas de fundamental importância para a preservação, como a maior área de manguezal conservado do Estado da Paraíba.

Um dos maiores atrativos desta unidade de conservação é o Projeto Peixe-boi. A APA de a Mamanguape é uma das mais importantes áreas de ocorrência, alimentação e reprodução do peixe-boi-marinho. Mas a reserva também é um dos pontos de desova da tartaruga-de-penta, do cavalo-marinho e do caranguejo-uçá, tudo num ambiente de praias selvagens, recifes e manguezais bem preservados.


Ilha da Restinga – Ilha fluvial, Situada no estuário do Rio Paraíba, com cerca de 500 ha de área. Habitat de várias espécies de animais além de diversas formas de ecossistemas tais como: Lagoas, manguezais, mata atlântica e apicuns;


Travessia da Serra do Bodopitá – serra com cerca de 43km de extensão; a travessia acontece na região do município de Fagundes. O roteiro percorre 15km passando pela Pedra de Santo Antônio e lajedos, terminando na Casa de Cumpade, na fazenda Olho d’água;


Pedra do Ingá As Itacoatiaras do Ingá (inscrições rupestres);
É um dos monumentos arqueológicos mais significativos do mundo. Além de ser um dos mais intrigantes e enigmáticos monumentos rupestres existentes no planeta.

Trata-se de uma formação rochosa em gnaisse que cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 46 metros de comprimento por 3,8 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inscrições cujos significados são desconhecidos. Neste conjunto estão talhadas em baixo relevo, figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.
Localiza-se no município de Ingá, na Mesorregião do Agreste Paraibano. A 87 Kms de João Pessoa e 38 Kms de Campina Grande. O acesso ao município dá-se pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 Kms, chega-se ao núcleo urbano da cidade. Atravessando a avenida principal da cidade, percorre-se mais 5 Kms, por estrada asfaltada, até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá, onde há um prédio de apoio aos visitantes, com banheiros e instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis e utensílios líticos, que foram encontrados na região onde hoje fica a cidade.

O Sítio Arqueológico está numa área outrora privada, que foi doada ao Governo Federal brasileiro e posteriormente tombada como Monumento Nacional pelo extinto Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN) a 30 de novembro de 1944.


Travessia dos Matacões – 15km por entre lajedos, na APA do cariri;


Falcoaria no Parque das Pedras – roteiros para conhecer de perto as aves de rapina da caatinga em seu habitat natural.


Vale dos Dinossauros (Sousa)
A 430 km da capital João Pessoa, existe a maior marca da pré-história brasileira e uma das maiores do mundo. Nos arredores do município de Sousa, existe o sítio paleontológico Vale dos Dinossauros.
Na bacia do Rio do Peixe estão expostas pegadas dos animais que viveram na região por volta de 120 milhões de anos atrás e a maior trilha de pegadas contínuas de dinossauros em todo planeta, com 43 metros.

São encontrados ali rastros e trilhas fossilizadas de mais de 80 espécies em cerca de 20 níveis estratigráficos. Destacam-se as trilhas das localidades da Passagem das Pedras, onde foram descobertas os primeiros indícios de dinossauros no Brasil, no final do século 19. As pegadas variam de 5 a 40 centímetros. As maiores são relativas ao iguanodonte de três metros de altura e de cinco de comprimento que vivia ali com suas quatro toneladas. A explicação para as pegadas é simples. Elas se solidificaram na seca, resistiram às chuvas seguintes, ganhavam novas camadas de areia e barro trazido pelas enchentes e com isso se fossilizaram por milhões de anos.

Na cidade há muitas referências aos dinossauros nas praças e fachadas das lojas. A cidade vizinha de Aracari também tem um museu sobre o assunto. No Serrote do Letreiro e no Serrote da Miúda (já nos municípios de São Francisco e Santa Cruz) há, em menor quantidade, outras marcas da pré-história. Existem marcas petrificadas de gotas de chuva, plantas fósseis, ossadas parciais de animais pré-históricos e pinturas rupestres. Para estas, o melhor local é o sítio do Bravo.

O distrito agrícola de São Gonçalo tem pegadas fossilizadas, mas lá a curiosidade é outra. É simplesmente o lugar onde o sol mais brilha no Brasil, com 3.058 horas por ano de radiação direta (o ano tem 8.760 horas, entre dias e noites). As principais atrações são o açude inaugurado em 1936, a bacia do Rio Piranhas e o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Vale a pena experimentar o tucunaré no restaurante O Mirante, construído encravado sobre pedras. Os dinossauros Acredita-se que os dinossauros tenham vivido no período entre 225 e 65 milhões de anos atrás.


Lajedo do Pai Mateus
O Lajedo de Pai Mateus é uma formação rochosa localizada na cidade de Cabaceiras, no estado da Paraíba (Brasil). É composto com grandes pedras arredondadas (chegam a pesar 45 toneladas) que destacam-se sobre o chão de pedras e a vegetação escassa da região do Cariri Paraibano.

Segundo estudos a formação rochosa peculiar é fruto do desgaste do solo ao longo de milhões de anos, em função de fissuras naturais e grandes variações de temperatura. Em algumas pedras são encontradas pinturas rupestres atribuídas aos índios cariris, que viveram na região há cerca de 12 mil anos.

Conta a lenda que um ermitão curandeiro viveu naquela região por volta do século 18, o qual habitava neste lajedo e muitas pessoas procuravam-no para consultar-se. Pai Mateus não cobrava dinheiro em troca de suas curas, apenas comida. Por causa deste ermitão é que o lajedo de Pai Mateus tem este nome.

O lajedo fica a cerca de 25 km da cidade de Cabaceiras (acesso por estrada de terra) e está situado dentro de uma propriedade particular, o Hotel Fazenda Lajedo Pai Mateus.


Pico do Jabre

Com 1.197 m é o ponto mais alto da Paraíba, e faz parte do Parque Natural Pico do Jabre. Fica no município de Maturéia, a 320 km de João Pessoa e a 44 km da cidade de Patos, perto da divisa com o estado de Pernambuco. O clima ameno da serra é muito agradável e convidativo.

É um dos ecossistemas mais ricos do estado com várias espécies endêmicas. Uma paisagem rica em belezas naturais atrai visitantes de várias partes do Brasil  e do mundo. Do Mirante do Sertão tem-se uma visão panorâmica de 130 km, de onde se pode ver a olho nu os estados do Rio Grande do Norte e  de Pernambuco.

Os amantes de trilhas ecológicas encontram no Pico do Jabre  lugares para caminhar ou andar de bike, sentindo o ar, o clima e o cheiro da natureza.

Onde ficar:
Pousada Pico do Jabre - Maturéia - Tel. (83) 3474 1130 / 9982 0834
Hotel Pousada Casarão do Jabre - Maturéia - Tel: (83) 9940 5446 / 9969 0801
Eco-Hotel Engenho Bom Conselho - Maturéia - Tel: (83) 9169 7187

Esses e muitos outros destinos ligados ao ecoturismo possibilitam ao turista a oportunidade ímpar de entrar em contato com a natureza, por meio de trilhas em meio ao verde e ambientes preservados.


Fontes:
Wikipedia
SUDEMA (Superintendência de Administração do Meio Ambiente. Estado da Paraíba)
www.guiadasemana.com.br